No último domingo, o ex-presidente Jair Bolsonaro, representante do Partido Liberal (PL), iniciou uma ofensiva de telefonemas pressionando o PSD a formalizar apoio à indicação de Paulo Martins, do PL, como vice na chapa de Eduardo Pimentel, do PSD. O motivo da tensão está relacionado à postura do atual prefeito, Rafael Greca, do PSD, que expressou preferência pela ex-secretária de Meio Ambiente Marilza Dias, do Republicanos, como sua companheira de chapa ao lado de Pimentel.
Fontes internas do PSD revelaram que Greca busca minimizar a influência da política nacional na corrida pela prefeitura, defendendo uma abordagem mais focada em questões locais, privilegiando a identidade curitibana. Além disso, o prefeito deixou claro sua proximidade com o presidente Lula, do PT, o que tem gerado atritos com Bolsonaro. Os esforços de Greca para afastar o PL da composição da chapa governista têm sido evidentes, alimentando ainda mais a irritação de Bolsonaro.
O clima de animosidade entre os políticos atingiu seu ápice durante um evento na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), quando Greca fez declarações que desagradaram profundamente Bolsonaro. Essa disputa de interesses e lealdades promete agitar o cenário político e eleitoral na capital paranaense nas próximas semanas.
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