A recente renúncia de Biden à pré-campanha presidencial dos Estados Unidos trouxe à luz uma discussão relevante sobre a idade dos ocupantes de cargos governamentais. Embora a legislação americana não estabeleça um limite máximo de idade para o presidente definindo apenas a idade mínima de 35 anos, os sinais de cansaço mental e físico de Biden têm gerado preocupações não apenas entre os americanos, mas também em outros países, incluindo o Brasil. Essas questões alimentam reflexões sobre a adequação de líderes mais velhos em posições de grande responsabilidade, especialmente em tempos de complexidade política e social.
Diante desse cenário, surge a pergunta: seria o momento adequado para os congressistas brasileiros considerarem a criação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabeleça limites de idade tanto para a candidatura à presidência quanto para outros cargos de alta relevância? Essa discussão se torna pertinente quando se observa que, em muitas grandes empresas, como bancos e conglomerados, a idade do presidente é definida em seus estatutos, estabelecendo critérios claros para a liderança.
É importante ressaltar que a legislação eleitoral brasileira já tem uma abordagem diferenciada em relação à idade. Cidadãos com 70 anos ou mais têm o voto facultativo, refletindo uma preocupação com a capacidade de participação ativa na vida política. Portanto, o debate sobre a criação de limites de idade para os cargos de destaque no governo torna-se ainda mais relevante.