E não é que o senhor Lulle impôs a presença de sua cuidadora na Olimpíada de Paris? Desdenhou de regras, procedimentos, dos ditames constitucionais e não hesitou: Janja em Paris tem um significado muito maior do que uma simples decisão pessoal de um velho apaixonado, que quer dar de regalo à sua companheira férias conjugais.
No caso, trata-se de uma ação política que afeta não só o próprio partido, o Vice Presidente da República, mas especialmente a moralidade pública, porquanto expõe o país ao famoso “jeitinho”, o que é absolutamente lamentável num momento em que a nação é informada pelo Ministro Haddad do absoluto descontrole das finanças públicas.
Portanto, ao invés de despender seus esforços na posição de chefe de um gigantesco – porém combalido economicamente – Estado, o velho homem público, inebriado de tardia paixão desafia o povo, a Constituição, o combalido erário e até os filhos, que publicamente expressam o que pensam da senhora, para submeter o Brasil a mais essa vergonha.