O Comitê de Política Monetária (Copom) divulga hoje como fica a taxa de juros do Brasil após o fechamento do mercado. Será a quinta vez que o órgão do Banco Central se reúne este ano. Nas outras quatro vezes, houve corte de juros nas três primeiras reuniões e manutenção na última. A expectativa do mercado é que a Selic permaneça inalterada, em 10,50% ao ano. A expectativa de inflação não para de subir devido a uma pressão de desvalorização do real, causada pelos constantes ataques do presidente Lula ao gestor do Banco Central.
O índice mais recente, a inflação, desacelerou a 0,39% em junho, após marcar 0,44% em maio, segundo dados divulgados na quarta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mas a de julho deve refletir a alta do câmbio. Em 12 meses o IPCA-15 ganhou força. Acumula inflação de 4,06%. Até maio, a taxa era de 3,70% no acumulado de 12 meses.
O Brasil tem hoje a 12ª maior inflação dentre os países do G20, segundo levantamento da Austin Rating. Se a manutenção da taxa for confirmada, Brasil continua na vice-liderança do ranking das maiores taxas de juros reais do mundo, perdendo apenas para Rússia, que está em guerra coma Ucrânia.
Mohamad Talah Junior
Economista – Grupo Credex