A reeleição de Nicolás Maduro para presidente da Venezuela deixou um rastro de evidências de fraude e o país mais perto de um “banho de sangue” – como previu o ditador, caso perdesse. A repressão aos protestos de rua contra o resultado oficial da eleição deixou 16 mortos, 123 feridos e 750 presos em dois dias. Respaldado pelos militares, o regime chavista culpou Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, líderes da oposição, pela violência e pediu a prisão de ambos.
Em suas primeiras declarações sobre a eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não ter visto “nada de grave” ou “anormal” no pleito. “Teve uma pessoa que disse que teve 51%. Teve uma pessoa que diz que teve quarenta e pouco por cento. Um concorda, outro não. Entra na Justiça, a Justiça faz”, disse.