Desde maio, Rogério Carboni, Secretário do Desenvolvimento Social e Família do Paraná (SEDEF), tem percorrido o estado para visitar instituições beneficiadas pelo edital 001/2023. A iniciativa, apoiada pelo governador Ratinho Júnior, autorizou a liberação de R$ 21,3 milhões provenientes do Fundo da Criança e Adolescência, destinados a financiar os 258 projetos aprovados.
Com um limite de R$ 100 mil cada, as organizações detalharam minuciosamente as ações de reparo que serão realizadas em suas estruturas. Entre as intervenções planejadas estão a troca de forro, telhas, pintura e pisos, entre outras melhorias. Para o secretário Rogério, este é um novo marco na política de atendimento à criança e ao adolescente no Paraná. Ele destacou que, inicialmente, o Governo do Estado havia proposto R$ 26 milhões para o edital, e que o valor efetivamente liberado corresponde a 83% desse montante, algo inédito na secretaria, já que editais anteriores não obtiveram o mesmo sucesso.
Na última semana, Rogério Carboni visitou 12 espaços que atendem crianças e adolescentes no Paraná. Estas visitas inéditas começaram na quarta-feira, dia 25 de julho, na APAE de Palmeira, e terminaram no dia seguinte na APAE de Wenceslau Braz. Durante essas visitas, mais de R$ 935 mil em recursos do FIA foram repassados às instituições.
Cida Toniazzo, diretora da APAE de Wenceslau Braz, afirmou que a visita de um secretário do governo do estado é algo inédito em sua gestão e na instituição. Segundo ela, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Família tem atuado de maneira muito próxima, principalmente quanto ao suporte dado durante a realização do edital 001/2023. Pela primeira vez, as entidades encontraram os servidores da SEDEF sempre disponíveis para tirarem qualquer dúvida e apoiarem na elaboração do projeto. Este sentimento é compartilhado entre as 258 instituições e encorajado pelo secretário Rogério Carboni. Segundo ele, “é uma alegria saber que ajudamos todos durante essa caminhada difícil que é o processo burocrático para participar desse edital e que conseguimos, juntos, torná-lo mais efetivo, até porque para mim, o recurso público precisa atender quem está na ponta e não ficar no banco, rendendo juros”.