Para os alunos, a maioria crianças, a prática esportiva auxilia com o desenvolvimento motor, social e até em aspectos da fala
Que o esporte faz bem para todos, é fato. Mas, há algum tempo alguns profissionais passaram a aliar a prática esportiva ao tratamento terapêutico do autismo. Isso significa que neste tipo de ensino especializado, o aluno não só aprende o esporte como também desenvolve a si mesmo. Em Curitiba, a prática começou a crescer e já alcançou vários esportes. Dança, natação e artes marciais são algumas delas.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição caracterizada pelo desenvolvimento atípico, déficits na comunicação e na interação social. Geralmente, o diagnóstico acontece entre os 2 ou 3 anos e a prevalência é maior no sexo masculino, segundo a Secretaria de Saúde Pública do Paraná (Sesa-PR). Os esportes, nesse sentido, auxiliam no desenvolvimento de várias áreas que tiveram desenvolvimento atípico.
No Brasil, estima-se que haja cerca de 6 milhões de pessoas vivendo no espectro autista. No entanto, a pesquisa é uma estimativa de um relatório do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), do governo dos Estados Unidos. O estudo compreende uma prevalência da doença, independente do local, de 1 criança a cada 36 vivendo no espectro autista. Por isso, a partir de uma conta matemática, o Brasil teria cerca de 6 milhões de pessoas nessa condição.
Fonte: Bem Paraná