Ordem ilegal

Desde que o Ministro Mauricio Correia decidiu lá atrás que” ninguém é obrigado a cumprir ordem ilegal” o povo brasileiro entendeu que está insculpida nesta decisão a real e inafastável defesa da liberdade do cidadão! Ora, a ninguém escapa a ilegalidade da ordem e mais ainda a inequívoca irregularidade da conduta do senhor Alexandre de Morais. Seja com base na postura de negar insistentemente a vigência da Lei e de seus comandos, seja pelo fato de que a própria lei lhe garante princípios, o cidadão Elon não cumpriu a ordem ilegal.

Ipso facto, Morais aprofundou as suas decisões que são ilegais, posto descumprirem comando constitucional e legislação infra constitucional e determinou a proibição de brasileiros acessarem rede social e a retirada dela. A agressão a lei não é do estrangeiro, ao revés do que a firma o boquirroto Lulle, e sim, o que é aterrorizador, do Ministro do Supremo Tribunal Federal. Nesta etapa, me parece que o torpor que assolou os brasileiros, que confundiram a agressão ao Estado Democrático de Direito com a diatribe entre direita e esquerda, parece se dissipar.

Setores múltiplos da sociedade entendem que a escalada de irregularidades oriundas do STF, capitaneadas por Alexandre, e subscritas pelos seus demais companheiros de Corte, tem que ter um basta. Mais do que isto, a sociedade exige que a divisão tripartite de poder volte a ser observada para que se restaure a Democracia no Brasil. Sem embargo, afirmo que a solução é bem simplória, apesar da gravidade da irregularidade vigente.

Passa pelo simples cumprimento da Lei, e de exigir do flébil e débil Presidente do Senado que processe os inúmeros pedidos de impedimento de Alexandre, e na forma da lei resolva a questão!
A responsabilidade da solução está nas mãos dos Senadores, que inexplicavelmente ajoelham de medo frente a sua responsabilidade moral e legal. Você que esta lendo também é responsável por sua liberdade pessoal e familiar. Você tem o dever moral de pressionar o seu senador. Aqui no Paraná são três! Cobre incessantemente que eles cumpram a lei e exijam o cumprimento dela por parte do covarde, senão corrupto Presidente do Senado da República.