Deputados do Paraná movimentam-se para derrubar Ministro Xandão

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), recebeu uma bancada expressiva composta por 153 deputados federais que formalizaram um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, sob a alegação de crime de responsabilidade. Essa ação ocorre em um contexto de crescente tensão política e críticas direcionadas ao ministro.

Atualmente, Alexandre de Moraes é o ministro mais criticado da corte, sendo alvo de diversas queixas por suas decisões, incluindo a repressão a militantes de direita e a criminalização de manifestantes que protestaram em 8 de janeiro de 2023, na sede dos três poderes. Tais ações têm gerado descontentamento entre vários segmentos da política e da sociedade.

Bancada Paranaense no Impeachment

Dentre os 153 deputados que assinaram o pedido de impeachment, 14 são paranaenses, representando uma parte significativa da bancada de 30 cadeiras do estado. Os parlamentares paranaenses que apoiaram a medida são:

  • Diego Garcia (Republicanos)
  • Dilceu Sperafico (PP)
  • Felipe Francischini (UB)
  • Filipe Barros (PL)
  • Geraldo Mendes (UB)
  • Fernando Giacobo (PL)
  • Luisa Canziani (PSD)
  • Padovani (UB)
  • Pedro Lupion (PP)
  • Stephanes Junior (PSD)
  • Rodrigo Estacho (PSD)
  • Sargento Fahur (PSD)
  • Tião Medeiros (PP)
  • Vermelho (PL)

Recentemente, os parlamentares apresentaram uma nova versão do texto do impeachment, que inclui novas solicitações, como a busca e apreensão de materiais e a quebra de sigilo do celular de Alexandre de Moraes. Essas adições refletem a intensidade dos pedidos e a firmeza dos deputados em relação às alegações feitas contra o ministro.

Partidários do Impeachment

O Partido Liberal (PL) lidera as assinaturas do pedido, contabilizando 73 nomes, seguido pelo União Brasil com 20 e o Progressistas (PP) com 15. Essa mobilização partidária pode indicar um potencial aumento nas pressões políticas sobre o STF e sobre a condução do ministro Moraes, além de demonstrar um alinhamento entre parlamentares de diferentes partidos contra sua atuação.