A distribuição imoral do fundo partidário entre candidatos do mesmo partido

Sempre que recebo um candidato no programa Direto ao Ponto na Rede Mercosul, presto imensa atenção em suas propostas para as cidades. Entendo que todos são inequivocamente bem intencionados, e que querem efetivamente contribuir para a melhoria da vida de seus concidadãos. Respeitar a coragem pessoal de sustentar uma candidatura, especialmente em partidos políticos de menor envergadura, é demonstrar apoio a ideia de que politica se pratica com respeito e sobretudo sustentando ideias.

Agora se a questão é discutir tempo de televisão de partido político e o tal fundo eleitoral, ai a visão fica turva e a manutenção de figuras “já te vi” é facilmente explicada. O triste mesmo é constatar a Justiça Eleitoral, que, aliás sempre respeitei, compactua com esta forma desigual e imoral sem nenhum embargo de conduzir eleição. O QUE JUSTIFICA A DISTRIBUIÇÃO DESIGUAL E, PORTANTO, ABSOLUTAMENTE IMORAL DE DINHEIRO PUBLICO ENTRE CANDIDATOS DE UM MESMO PARTIDO?